Estádio do Mogi deve voltar a se chamar Vail Chaves

Lucas Valério 
Para o jornal O Impacto

A visita de Vasone Júnior à Prefeitura foi o primeiro passo de uma mudança no perfil da gestão do Mogi Mirim. A ideia do empresário é reaproximar o clube da população mogimiriana. E um dos motivos para a deterioração da relação entre Rivaldo e a torcedor é enredo de um dos projetos do novo comando do clube.

Em 2010, após assumir o Mogi, Rivaldo promoveu a terceira troca no nome do estádio. À época conhecido como Papa João Paulo II, o estádio passou a se chamar Romildo Vitor Gomes Ferreira. A homenagem ao pai não agradou boa parte da torcida. Apesar de pai do jogador, Romildo nunca teve relação com Mogi Mirim. Além disso, a opção religiosa de Rivaldo, que é evangélico, foi um dos motivos para que o nome do pontífice, falecido em 2005, fosse retirado. A mudança também desagradou familiares e amigos do ex-presidente Wilson Fernandes de Barros.

Como ele mesmo emprestava o nome ao estádio, resolveu em 2006 homenagear o líder católico. Agora, Hélio Vasone Júnior não manterá a homenagem de Rivaldo. Mais do que eliminar resquícios da “Era Rivaldo”, o empresário pretende promover uma nova alteração. A ideia é retornar às origens e o estádio voltar a se chamar Vail Chaves. Foi o mogimiriano quem cedeu a área que hoje é casa do clube entre as décadas de 80 e 90 deu nome ao estádio.
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